E saciei-me


Porque hoje é sábado
parei a pensar o que hoje pensei.
E saciei-me.

E saciei-me

” Como bem se sabe, na origem de tudo está uma ideia e só ao ser humano é dada a capacidade de a traduzir em palavras, de dar vida ao granito, de lapidar o diamante, de levar para as telas ” O grito “, ” Os girassóis “, ” As Meninas “, o sorriso misterioso de Mona Lisa, de se emocionar com a Pietá ou com aquela flor que venceu a aridez do deserto. ”
Nassalete Miranda – Excerto do Editorial da edição do 9º. aniversário da 
Revista As Artes Entre as Letras.

( Lembrando a sessão comemorativa do 9º. aniversário da Revista As Artes Entre as Letras ocorrida sábado passado no salão da Reitoria da Universidade do Porto.)

De fio a pavio

Pequenino que sou,
basta uma gota de ternura
para me afagar o coração.
E sábado que passou,
neste Porto que amo,
uma avalanche de cultura
invadiu a Reitoria
e no entre-ato
do Património Cultural
e do Património Humano
aconteceu poesia.

Li a Revista
As Artes Entre as Letras
de fio a pavio.
Até ontem.
E saciei-me.

E esta madrugada,
qual archeiro,
lancei à brisa do norte
as LETRAS de seu nome,
deixando-as tombar,
de mansinho,
no branco do meu papel.
Doei-lhe o 
E saciei-me-U1
que faltava,

só ele é meu.

E a ETERNA TERNURA amanheceu.

 

 

 

 

 

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