E vi quanto isto é belo!

Porque hoje é sábado, parei a pensar o que hoje pensei.
E vi quanto isto é belo!

E vi quanto isto é belo

Não basta circular pelas estradas digitais, isto é, simplesmente estar conectados; é necessário que a conexão seja acompanhada pelo encontro verdadeiro…  Precisamos de ternura…  A rede digital pode ser um lugar rico de humanidade: não uma rede de fios, mas de pessoas humanas.
Papa Francisco. Excerto da mensagem para a 48ª. Jornada das  Comunicações Sociais – Janeiro 2014.

Olhei-te a foto.
Reli tua mensagem.
O cheiro de ternura
que aspiro
no que escreves
reduz distâncias,
reforça desapegos.
A lonjura
e o que dizemos
nesta estrada digital
lembra as cartas de amor
escritas de Paris,
o selo colado
com um beijo de ternura
apaixonado.

E vi quanto isto é belo.
E vi como isto é bom.

E a tua foto.
Ó como és bela!
E o cheiro de ternura
que aspiro
no que escreves,
impõem-me uma promessa:
tratar cada companheiro de viagem
desta estrada digital
uma rede de pessoas iguais
que se esquecem de si.

Até ao dia, que está breve,
em que a promessa esquecida
reduzirá a estrada digital
à tal rede de fios,
sem gente
no meio da gente,
de palavras sem contexto
nem história.

E voltarei a olhar-te
e a cheirar
a ternura no que escreves,

E no regresso à promessa
eu reverei
quanto isso é belo.
Como isso é bom.

 

 

 

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